Os Estados Unidos planejam se retirar da UNESCO, citando razões financeiras, bem como o que disse ser um viés anti-Israel na organização educacional, cultural e científica da ONU.
A decisão de se retirar da UNESCO, que os Estados Unidos ajudaram a fundar, foi anunciada na quinta-feira pela manhã pelo Departamento de Estado, que afirmou que os Estados Unidos permaneceriam envolvidos como observadores não-membros. Ele entrará em vigor no final do 2018.
É mais uma decisão dos Estados Unidos de se distanciar de algumas partes da comunidade internacional.
Alguns dos aliados mais próximos dos Estados Unidos estão entre os membros da 195 da UNESCO. O embaixador da França na ONU, François Delattre, havia instou os Estados Unidos para permanecer na UNESCO nesta semana, dizendo que os Estados Unidos "devem permanecer comprometidos com os assuntos mundiais".
A UNESCO foi criada após a Segunda Guerra Mundial para ajudar a promover o livre fluxo de informações. Talvez seja mais conhecido pelo programa Patrimônio Mundial, que ajuda a preservar locais culturais de importação em todo o mundo.
Mas os Estados Unidos às vezes têm uma relação ambivalente com a organização sediada em Paris. O governo parou de pagar suas dívidas em 2011, depois que a UNESCO votou para incluir a Autoridade Palestina como membro.