No início deste mês, uma empresa chamada Agility Robotics lançou seu primeiro robô: uma criação bípede chamada Cassie que parece um avestruz sem cabeça e sem asas. Cassie tem joelhos invertidos, tornozelos movidos a motor e pode caminhar por diferentes tipos de terreno em um local decente. Ele pode até sobreviver a um chute no abdômen (a maneira mais rápida de testar as capacidades de auto-equilíbrio de um robô, embora não seja o mais gentil). Mas robôs bípedes como Cassie são realmente o futuro? Por que não usar rodas, esteiras ou apenas mais pernas? Por que tornar a vida difícil?
Bem, de acordo com o CEO da Agility Robotics, Damion Shelton, há boas razões para o uso de bípedes bípedes, mas demorou um pouco para que a tecnologia se atualizasse. Ele diz que a maior vantagem é que os bots de pernas operam perfeitamente em locais feitos para pessoas.
"Se você considera os humanos do ponto de vista do design, o que fomos projetados é ser extremamente ágil em um ambiente extremamente confuso", diz Shelton The Verge. Ele diz que quando se trata de "edifícios herdados" - ou seja, aqueles com acesso apenas por escadas, ou degraus ou saliências difíceis - os robôs com pernas serão muito mais capazes do que aqueles com rodas. "Ou, se você quiser estar no nível do solo para a tarefa que está realizando - como entrega de pacotes ou inspeção no local".
Shelton oferece o exemplo da varredura 3D de um pátio ferroviário. Você poderia mapear um quintal com um drone, mas ele teria que pairar, navegar dentro e fora dos edifícios e exigir supervisão. Um robô com rodas ou rastreado também teria problemas para subir escadas ou percorrer terrenos irregulares. Mas um robô com pernas seria tão móvel quanto um humano. Outros casos de uso de maneira semelhante incluem a busca de cenários militares e de resposta a desastres, como a exploração de um reator nuclear com falha ou o epicentro de um terremoto.