Há um longo, longo, longo caminho a percorrer, mas há motivos para otimismo de que o mundo possa um dia ter um sistema financeiro que leve o meio ambiente em consideração, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente Denunciar divulgado quinta-feira.
Algumas mudanças sugeridas no relatório, que enfocou como alinhar os sistemas financeiros estabelecidos com o desenvolvimento sustentável, são óbvias, embora difíceis. De acordo com o Fundo Monetário Internacional, 6.5% do produto interno bruto global atualmente vai para subsídios de energia. O relatório do PNUMA pede um corte de US $ 6 trilhões em investimentos públicos e privados em energia altamente poluente até 2030.
A agência estima que os governos e instituições privadas do mundo deveriam investir US $ 5 a US $ 7 trilhões anualmente em coisas como melhorias na infraestrutura, energia limpa, saneamento e agricultura - começando agora - para cumprir as metas da ONU para 2030 de redução da poluição que causa as mudanças climáticas.
Em uma reunião anual com o Banco Mundial em Lima, Peru, na noite de quarta-feira, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse que a organização sozinha não tem tanto dinheiro, mas que existem medidas que podem ser tomadas para resolver o problema “macro-crítico” das mudanças climáticas. Isso inclui envolver outras instituições públicas e privadas.