AIE: A atual crise de energia é “muito maior” do que a crise do petróleo dos anos 1970

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Em 1979, Antony Sutton publicou Energia: a crise criada que afirmou, “Nossa crise energética americana é uma crise falsificada lançada ao povo americano por uma elite politizada que tem mais ambição do que bom senso.”  A crise energética de hoje é também uma crise de falsificação. ⁃ Editor TN

O mundo enfrenta uma crise energética “muito maior” do que a dos anos 1970, disse o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, ao jornal alemão Der Spiegel em entrevista publicada nesta terça-feira.

“Naquela época, era apenas sobre petróleo”, Birol disse o canal de notícias. “Agora temos uma crise do petróleo, uma crise do gás e uma crise da eletricidade simultaneamente”, disse o chefe da agência internacional criada após o choque dos anos 1970 com o embargo do petróleo árabe.

A crise energética começou no outono do ano passado, mas a invasão russa da Ucrânia piorou muito, pois os mercados temem interrupções no fornecimento de energia da Rússia, enquanto os governos ocidentais estão impondo sanções cada vez mais restritivas a Moscou por causa da guerra na Ucrânia.

A UE concordou na segunda-feira em proibir a maior parte das importações de petróleo russo, deixando o fornecimento de oleodutos isento do embargo, por enquanto. Isso apertará ainda mais os mercados de petróleo e produtos já apertados.

O mundo, especialmente a Europa, pode enfrentar um verão de escassez de gasolina, combustível e combustível de aviação, disse Birol, da AIE, ao Der Spiegel.

A demanda por combustível deve aumentar com o início da principal temporada de festas na Europa e nos Estados Unidos, acrescentou Birol.

Os fluxos de petróleo bruto aumentados aumentam a capacidade global de refinaria reduzida, resultando em baixos estoques de produtos, inclusive nos Estados Unidos.

Capacidade de abastecimento da refinaria, globalmente e nos EUA, que agora é alguns milhões de barris por dia mais baixos do que antes da pandemia.

Cerca de 1 milhão de bpd de capacidade de refinaria nos EUA foi fechada permanentemente desde o início da pandemia, pois refinadores optaram por fechar instalações perdedoras ou converter algumas delas em locais de produção de biocombustíveis. Globalmente, a capacidade da refinaria também está reduzida, especialmente depois que os compradores ocidentais - inclusive nos EUA - não estão mais importando óleo de gás a vácuo russo (VGO) e outros produtos intermediários necessários para refinar petróleo em gasolina, diesel e combustível de aviação.

O mercado de combustíveis também está extremamente apertado na Europa, e deve se apertar ainda mais após a proibição da UE à maioria das importações russas.

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Sobre o Editor

Patrick Wood
Patrick Wood é um especialista líder e crítico em Desenvolvimento Sustentável, Economia Verde, Agenda 21, Agenda 2030 e Tecnocracia histórica. Ele é o autor de Technocracy Rising: The Trojan Horse of Global Transformation (2015) e co-autor de Trilaterals Over Washington, Volumes I e II (1978-1980) com o falecido Antony C. Sutton.
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