A urbanização é um processo humano que levou a profundas mudanças na vida cotidiana de mais da metade da população mundial. A maneira como nossas cidades são planejadas e organizadas afeta nossas vidas mais do que podemos imaginar. O design de uma cidade afeta o tempo que passamos pendulares de um lugar para outro; nossas modalidades de moradia, nomeadamente públicas, privadas ou informais; ruas, parques e espaços públicos; educação e oportunidades de emprego; pobreza urbana; espaço para diferentes culturas e etnias; integração; atividades culturais; poluição e sustentabilidade ambiental, entre outros.
No entanto, a atenção, a consciência e o debate global sobre as tendências negativas da atual urbanização do mundo e seu impacto não foram suficientemente analisados nas últimas décadas: há uma diminuição no planejamento, densidades decrescentes, aumento da expansão urbana, menos espaço público, mais consumo de energia. A falta de atenção também se aplica aos tremendos benefícios que podem ser gerados a partir de uma boa urbanização. Embora seja um processo humano muito complexo, as vantagens que a urbanização oferece podem ser uma importante contribuição para a solução de muitos dos desafios que o mundo enfrenta atualmente.
Agora é hora de uma mudança de paradigma. O Habitat III, a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável, a ser realizada entre os dias 10 e 10 de outubro, em Quito, Equador, nos oferece a oportunidade de adotar uma Nova Agenda Urbana ambiciosa que pode impulsionar a riqueza, a prosperidade e o progresso humano para moradores urbanos atuais e futuros, que devem representar a 17 por cento da população mundial pela 20.
Não podemos perder esta oportunidade. O reconhecimento do poder da urbanização bem planejada como um motor para o desenvolvimento sustentável é uma mudança de paradigma histórico adotada pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Na ONU-Habitat, a agência líder em assentamentos humanos e desenvolvimento urbano, não apenas avaliamos os problemas associados à urbanização não planejada, mas também testamos as imensas oportunidades de boa urbanização em todo o mundo. A urbanização sustentável é um poderoso motor de crescimento, coesão social e proteção ambiental. Acreditamos firmemente que a Nova Agenda Urbana é uma oportunidade para todos.
No Dia Mundial do Habitat, em outubro de 3, gostaríamos de continuar promovendo uma cultura e uma consciência sobre a importância das cidades em nossa vida cotidiana e as enormes oportunidades que a Nova Agenda Urbana está trazendo para a prosperidade e sustentabilidade de nossas vidas. Antes do Habitat III, queremos especificamente pedir o reposicionamento de moradias no centro de uma boa urbanização. De fato, onde vivemos define quem somos de várias maneiras; também define nossa capacidade de participar da estrutura de nossas cidades através do acesso a serviços básicos, educação, oportunidades de emprego e cultura. Neste dia, pedimos aos tomadores de decisão urbanos que lembrem que a moradia adequada é um direito humano universal e significa muito mais do que quatro paredes e um teto. Devemos comprometer globalmente a vontade política, a intervenção pública e o investimento adequado para garantir moradias no centro de uma boa urbanização e melhorar as condições de vida de mais de um bilhão de moradores de favelas e pobres urbanos.
E Joan Clos, a autora do artigo, é a diretora executiva da ONU Habitat, certo? http://unhabitat.org/about-us/our-executive-director/ São Paulo, Brasil, minha cidade natal, de onde fui expulso em 2005 em um processo fraudulento, acabei de “eleger” um novo prefeito. Chama-se João Doria Jr, executivo do “DORIA GROUP” que é basicamente uma agência de publicidade. Seu nome pode ser tão sem sentido e desconhecido para os leitores da TN quanto Joan Clos para toda a população do Brasil. E ainda, fantasmas como Joan Clos e toda a legião de tecnocratas invisíveis têm muito mais efeito na vida dos brasileiros... Leia mais »