A DARPA, o braço de pesquisa do Departamento de Defesa dos EUA, adjudicou contratos a seis equipes que trabalham no desenvolvimento de uma melhor tecnologia de interface cérebro-computador. O objetivo, de acordo com a DARPA, é reparar e aprimorar os sentidos das pessoas com deficiência.
REPARAÇÃO E MELHORIA
O Departamento de Defesa dos EUA está avançando com seu trabalho em interfaces cérebro-computador (BCIs), com a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) concedendo contratos a cinco grupos de pesquisa e uma empresa privada na terça-feira.
Os BCIs já existem há algum tempo, mas o potencial para expandir suas capacidades é relativamente recente. O principal objetivo dos BCIs tem sido o desenvolvimento de melhores neuropróteses, que também é uma das visões do programa de Design de Sistemas de Engenharia Neural (NESD) da DARPA. Através do NESD, a DARPA deseja desenvolver interfaces cerebrais de alta resolução que possam restaurar e aprimorar os sentidos humanos.
"O programa NESD prevê um futuro em que dispositivos neurais avançados oferecem melhor fidelidade, resolução e interface sensorial de precisão para aplicações terapêuticas", disse o gerente do programa NESD, Phillip Alvelda, no anúncio, do Arquivo de Singularidade relatórios. Dos seis contratos premiados, quatro trabalharão no aprimoramento da visão, enquanto os outros dois se concentrarão na audição e fala.
De volta a 2016, DARPA anunciada que o NESD desenvolverá sistemas de interface neural que melhorarão a comunicação entre o cérebro e o mundo digital. A idéia é converter sinais eletroquímicos no cérebro em bits binários de zeros e aqueles usados em computadores. O fundador da Braintree, Bryan Johnson até pensa que é possível tornar nosso código neural programável através de tais sistemas.
Isso não apenas ajudaria a tratar pessoas com deficiências sensoriais, inserindo vários sentidos diretamente no cérebro como sinais digitais, como também os aprimoraria. A capacidade desses sistemas de interface neural de fazer isso levou outros a trabalhar em tecnologias semelhantes - como Elon Musk com seu Neuralink - considerar as BCIs como a forma humana de acompanhar o desenvolvimento de máquinas inteligentes. Na verdade, o poder das BCIs de fundir a mente humana com as máquinas levou ao emergente campo de neurorealidade, que é uma transformação de como vemos e interagimos com o mundo ao nosso redor.