Embora o terrorismo possa estar no topo da agenda do presidente Donald Trump, os líderes europeus continuam pressionando-o sobre as mudanças climáticas e o meio ambiente.
O presidente francês, Emmanuel Macron, trabalhou com Trump durante o almoço na quinta-feira, pedindo ao presidente dos EUA que não abandone o Acordo de Paris da nação 196 sobre mudanças climáticas antes de embarcar em um avião para a Sicília, na Itália.
"Meu desejo é que os Estados Unidos não tomem decisões apressadas", disse Macron na quinta-feira, depois de se encontrar com Trump em Bruxelas.
Trump chegou a esta comunidade litorânea na quinta-feira para a conferência do Grupo dos Sete, onde os aliados vão falar sobre uma série de questões, do comércio à Rússia. Mas a posição de Trump sobre o acordo de Paris - particularmente sua promessa de deixar o acordo - é um dos assuntos mais urgentes para os líderes europeus, comprometidos em manter os americanos envolvidos.
Desde que ele deixou o Oriente Médio, Trump Foi lembrado o quão importante é a questão para os amigos dos EUA na Europa.
No Vaticano, Papa Francisco entregou a Trump sua página 181 encíclica, "Laudato Si" ("Louvado seja"), que em grande parte culpa o homem pelas mudanças climáticas.
O acordo de Paris desafia os países do mundo a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global. O acordo, que entrou em vigor em novembro de 2016, é considerado o plano mais abrangente do mundo até hoje para o combate às mudanças climáticas.
A campanha de Trump prometeu sair do acordo, que Trump criticou como sendo ruim para os trabalhadores americanos. E ele chamou as mudanças climáticas de uma "farsa" criada pela China.